(Resenha) Como Viver Eternamente - Sally Nicholls

 (Resenha) Como Viver Eternamente - Sally Nicholls


Titulo: Como Viver Eternamente, autora: Sally NichollsEdição: 2, Editora: Geração, Ano: 2014, Páginas: 232
Sam ama fatos. Ele é curioso sobre óvnis, filmes de terror, fantasmas, ciências e como é beijar uma garota. Como ele tem leucemia, ele quer saber fatos sobre a morte. Sam precisa de respostas das perguntas que ninguém quer responder. ”Como Viver Eternamente”, é o primeiro romance de uma extraordinária e talentosa jovem autora. Engraçado e honesto, este é um livro poderoso e comovente, que você não pode deixar de ler. A autora tem apenas 23 anos e embora seja seu primeiro livro, ele está sendo lançado em 19 países, dirigido a crianças, adolescentes e adultos.






Eu estou em uma fase com livros de drama ou romance, e quando eu li a noticia que o livro “Como viver eternamente” seria um dos lançamentos da Geração editorial, soube na hora que tinha que ler! Mas como tinha acabado de pedir um livro para resenha na editora, teria que esperar ele chegar, ler, resenhar e depois solicitar o livro que eu tanto queria.


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Notou o desespero? Porem aconteceu uma coisa mágica o livro que eu pedir não veio e quando abri o pacote que o correio tinha entregado, era nada mais nada menos que a historia brilhante e motivacional do Sam, um garotinho de onze anos, leucêmico pela terceira vez e debilitado pelos tratamentos agressivos que sofreu para tentar a cura do câncer. Neste momento deve ter passado pela sua cabeça o mesmo que passou pela minha, “Ai Meu Deus, já posso separar o lenço por que lá vem lagrima.” Haha adivinhei né? Mas é ai que se engana caro leitor a historia de Sam não é sobre vencer o câncer ou ate mesmo superar seus medos ou se tornar uma pessoa forte para aqueles que estão ao seu lado.

A historia na verdade é de uma criança que já não pode mais frequentar uma escola, pois tem dias que se sente muito mal, esperando pela doença que está enfrentando, porem que não deixa de ter aulas particulares em casa e nem de ter sonhos muito loucos ou um amigo verdadeiramente maravilhoso, o Felix. Em uma dessas aulas que a professora do Sam o desafia a escrever um livro sobre o que ele quiser e depois de muito analisar ele acaba escrever sobre si mesmo. E é assim que você vai lendo esse texto escrito pela autora Sally Nicholls em primeira pessoa na visão de um dos personagens mais marcante, inteligente e amável que eu já conheci e descobrindo por que essa autora conseguiu o destaque que tem com seu livro, pois ela foi capaz de criar diálogos que o leitor consegue identificar com de uma criança de onze anos, alem da forma como ela aborda a doença na família do Sam com um diferencial de qualquer outro livro que tenha lido com o mesmo tema, porque a dor e o sofrimento existem, mas também a serenidade dos acontecimentos a alegria dos sonhos realizados e a certeza que o nosso protagonista  viveu um dia de cada vez.

E eu chorei sim, mas não por que o sofrimento do Sam era demais e sim por todos os pontos felizes que ele teve, pelo amor que seus pais tentavam mostrar a ele, pela dificuldade de sua mãe lidar com a noticia que nenhuma mãe merece receber, pela difícil decisão de quando devem ou não continuar o tratamento, pelo pai que prefere não falar sobre a doença e fingir que ela não exista, mas que da o melhor para seu filho, pelos momentos divertíssemos que o Felix cria para que o Sam consiga realizar seus desejos e fingir que tem seu nome no Guinness Book. Esses foram os momentos que me fizeram cair em prantos ao pensar em como aquilo tudo era injusto e quando o Sam era forte e corajoso, eu queria mais, momentos com ele, saber o que aconteceu com a sua família depois da ultima pagina, mas tudo foi escrito na visão do Sam e como ele mesmo diz na primeira página “se você está lendo este livro e por que eu já morri” é muito difícil a autora escrever algo na visão de um outro personagem da historia.